sábado, 21 de junho de 2008

Entre Bandeirolas.


Lembro que na oitava série, ou tempos antigos, olhava os quadros de Volpi com uma curiosa comicidade de como poderia ter feito sucesso.


Aqui ,em Jequié, tudo me lembra Volpi.

E não tenho dúvida do fascínio que as bandeirolas exerciam sobre ele: ele agora está exercido em mim.



"Volpi nasceu em Lucca, na Itália, em 1896.Sempre valorizou o trabalho artesanal, construindo suas próprias telas, pincéis. As tintas eram feitas com pigmentos naturais, usando a técnica de têmpera.Foi um auto didata. Sua evolução foi natural, tendo chegado à abstração por caminhos próprios, trabalhando e dedicando-se a essa descoberta. Nunca acreditou em inspiração.Alfredo Volpi não participou dos movimentos modernistas da década de 20, apoiados pela elite brasileira. Manteve-se à parte desses grupos. Não teve acesso aos mestres europeus, como era comum na época. Nos anos 50, as bandeirinhas das festas juninas, de Mogi das Cruzes, integraram-se às suas fachadas. Posteriormente, destacou-as do seu contexto original. A partir da década de 60, suas pinturas são jogos formais: todos os temas são deixados de lado e as bandeirinhas passaram a ser signos, formas geométricas compondo ritmos coloridos e iluminados.Volpi morreu aos 92 anos, em 1988, em São Paulo. "

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